Carregamento de Carro Elétrico

Carregamento de Carro Elétrico no Calor: Será que está a desperdiçar energia no verão?

Descubra como o carregamento de carro elétrico no calor desperdiça energia e danifica a bateria. Otimize a recarga e preserve o seu VE no verão!

Carregamento de carro elétrico no Verão! Uma perda de eficiência?

O verão chegou e, com ele, o calor intenso que tanto gostamos para as férias e passeios. Mas enquanto desfruta do sol, sabia que o seu carro elétrico pode estar a enfrentar um desafio silencioso, que resulta num desperdício significativo de energia durante o carregamento? A ideia de mobilidade elétrica é, na sua essência, sinónimo de eficiência e sustentabilidade. No entanto, quando as temperaturas sobem, a equação muda, e o processo de abastecer o seu veículo pode tornar-se surpreendentemente ineficiente, transformando uma simples recarga numa verdadeira drenagem de recursos.

Este artigo aprofunda-se na complexa relação entre as altas temperaturas e o carregamento de veículos elétricos, desvendando por que razão o calor excessivo é um inimigo silencioso da eficiência energética. Compreender os mecanismos por trás deste fenómeno não só o ajudará a poupar dinheiro, como também a prolongar a vida útil da bateria do seu automóvel. Prepara-se para descobrir como pequenas alterações nos seus hábitos de carregamento podem fazer uma grande diferença, garantindo que o seu veículo elétrico continua a ser um símbolo de progresso, mesmo sob o sol abrasador.

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O Impacto Inesperado do Calor no Carregamento de Veículos Elétricos

A tecnologia dos veículos elétricos (VE) é fascinante, mas como qualquer sistema complexo, possui as suas sensibilidades. As baterias de iões de lítio, que alimentam a grande maioria dos VE atuais, são particularmente sensíveis a extremos de temperatura, sejam eles muito baixos ou muito elevados. Quando o calor aperta, o processo de carregamento de carro elétrico em calor é comprometido, resultando em perdas de energia que muitos condutores desconhecem.

A questão central reside na física e química das baterias. As reações eletroquímicas que permitem o armazenamento e a libertação de energia são otimizadas para uma faixa de temperatura específica, geralmente entre os 10°C e os 30°C. Fora deste intervalo ideal, a eficiência diminui drasticamente.

Em ambientes quentes, a resistência interna da bateria aumenta e os eletrões encontram mais dificuldade em mover-se livremente. Esta “fricção” interna gera ainda mais calor, criando um ciclo vicioso de aquecimento que o sistema de gestão da bateria (BMS) tenta, a todo custo, controlar para proteger a integridade do componente. O resultado é uma perda substancial de energia que se manifesta sob a forma de calor dissipado, em vez de ser convertida em carga útil para o veículo.

O Fenómeno da Desperdiço de Energia na Recarga

Não é novidade que nem toda a eletricidade que entra no carregador chega efetivamente à bateria do carro. Existem perdas inerentes ao processo de conversão da corrente alternada (AC) da rede para a corrente contínua (DC) que as baterias utilizam, bem como perdas nos cabos e nos próprios componentes do carregador. No entanto, o calor eleva estas perdas a um novo patamar. Estudos revelam que, dependendo do tipo de carregador e das condições ambientais, os veículos elétricos podem perder entre 10% e 30% da energia durante a recarga, especialmente em tomadas domésticas.

Enquanto um carregador mais potente (Wallbox, por exemplo) pode reduzir estas perdas para cerca de 10%, a verdade é que, em temperaturas elevadas, mesmo estes números tendem a ser piores devido aos esforços do carro para gerir a temperatura da bateria. O calor excessivo obriga o sistema de arrefecimento da bateria a trabalhar mais, consumindo energia adicional que, de outra forma, seria utilizada para carregar o veículo.

A complexidade do carregamento de carro elétrico em calor reside não apenas na dissipação de energia, mas também na forma como a bateria se protege. O Sistema de Gestão da Bateria (BMS) monitoriza constantemente a temperatura das células e, ao detetar um aquecimento excessivo, toma medidas para evitar danos permanentes. Isto pode incluir a redução drástica da potência de carregamento ou até mesmo a interrupção completa do processo.

Embora estas sejam salvaguardas cruciais para a longevidade da bateria, significam que o carregamento demora mais tempo e, em última análise, consome mais energia da rede para uma quantidade equivalente de carga transferida. Imagine ligar um aspirador de pó com um filtro entupido. Ele continuará a puxar energia, mas o seu desempenho será comprometido, e grande parte dessa energia será desperdiçada em calor ou esforço inútil. Com os veículos elétricos, o calor atua como esse “filtro entupido”, limitando a eficiência e transformando watts preciosos em calor ambiente.

Porquê as Baterias Odeiam o Calor Extremo?

As baterias de iões de lítio são engenhosas, mas delicadas. A sua composição química e estrutural foi desenhada para operar dentro de uma “janela” de temperatura ótima. Quando o ambiente e, consequentemente, a própria bateria, aquecem demasiado, ocorrem várias reações indesejadas que comprometem o desempenho e a durabilidade.

Em primeiro lugar, o calor acelera a degradação dos materiais internos da bateria. As altas temperaturas promovem a formação de uma camada passiva no ânodo, conhecida como SEI (Solid Electrolyte Interphase), que, em condições ideais, é benéfica. No entanto, sob calor excessivo, esta camada pode crescer de forma descontrolada e instável, consumindo eletrólito líquido essencial e diminuindo a capacidade da bateria de armazenar carga eficazmente. Em segundo lugar, o calor aumenta a probabilidade de reações secundárias indesejadas dentro das células, o que pode levar à produção de gases e até ao risco de fuga térmica em casos extremos.

carregamento de carro elétrico em calor agrava este cenário, pois o próprio processo de carregamento gera calor adicional, somando-se ao calor ambiente e elevando ainda mais a temperatura interna da bateria. É por isso que os sistemas de gestão térmica dos veículos elétricos são tão sofisticados, recorrendo a fluidos de arrefecimento e bombas de calor para tentar manter a temperatura da bateria sob controlo, mas mesmo eles têm os seus limites perante uma onda de calor persistente.

Para além da degradação química, o calor excessivo também afeta diretamente o desempenho imediato da bateria. A resistência interna das células aumenta com a temperatura, o que significa que mais energia é convertida em calor durante o carregamento e descarregamento, em vez de ser utilizada para impulsionar o veículo. Este aumento da resistência não só reduz a eficiência, como também pode limitar a potência máxima que a bateria consegue fornecer ou aceitar, resultando em carregamentos mais lentos e uma aceleração potencialmente menos vigorosa.

Em suma, uma bateria sobreaquecida é uma bateria menos eficiente e mais suscetível a danos a longo prazo. O esforço contínuo do sistema de arrefecimento para mitigar estes efeitos é um dos principais contribuintes para o desperdício de energia, pois consome uma parcela significativa da eletricidade que, de outra forma, seria armazenada nas células.

As Consequências do Carregamento em Altas Temperaturas

carregamento de carro elétrico em calor não é apenas uma questão de desperdício momentâneo de energia; as suas repercussões estendem-se à autonomia, à vida útil da bateria e até mesmo à experiência de condução. Compreender estas consequências é fundamental para que os proprietários de veículos elétricos possam tomar decisões informadas e otimizar o uso dos seus automóveis, especialmente durante os meses mais quentes do ano.

A mais visível das consequências é a redução da eficiência de carregamento. Quando o ambiente está muito quente, o sistema de gestão da bateria (BMS) entra em modo de proteção, diminuindo a taxa de carregamento para evitar o sobreaquecimento. Isso significa que o processo leva mais tempo para adicionar a mesma quantidade de energia à bateria. Além disso, a energia consumida pelo sistema de refrigeração da bateria aumenta consideravelmente.

Imagine que para cada kilowatt-hora (kWh) que entra no seu carro, uma percentagem maior é “perdida” na forma de calor ou utilizada para manter a temperatura ideal, em vez de ser convertida em energia útil para a propulsão. Este é um desperdício direto, que se reflete na fatura da eletricidade e na pegada de carbono global, contradizendo o propósito de um veículo elétrico.

Diminuição da Autonomia e Aumento do Consumo Energético

É um facto: o calor extremo é um ladrão de autonomia para os veículos elétricos, e o carregamento de carro elétrico em calor agrava este problema. Estudos demonstraram que a autonomia de um VE pode ser significativamente reduzida em dias muito quentes. Por exemplo, a 35°C, a perda de autonomia pode rondar os 15%, e a 38°C, pode atingir impressionantes 31%. Embora parte desta perda seja atribuída ao uso do ar condicionado durante a condução, que consome energia diretamente da bateria, outra parte considerável está ligada à ineficiência térmica da própria bateria.

Em temperaturas elevadas, a bateria não só armazena menos energia de forma eficiente, como também a liberta de forma menos eficaz, o que se traduz em menos quilómetros por carga e na necessidade de carregamentos mais frequentes.

Esta redução da autonomia e o aumento do consumo energético criam um ciclo vicioso. Se o carro tem menos autonomia devido ao calor, o condutor sente-se compelido a carregá-lo mais vezes. No entanto, se esses carregamentos também são realizados sob altas temperaturas, a ineficiência é amplificada, resultando em ainda mais desperdício de energia.

É uma questão complexa que exige uma abordagem multifacetada, desde a otimização dos hábitos de carregamento até à escolha de modelos de veículos com sistemas de gestão térmica mais avançados. A energia que se perde no processo de arrefecimento ou na dissipação de calor durante o carregamento não está disponível para mover o veículo, transformando-se num custo adicional para o proprietário e num fardo desnecessário para a rede elétrica.

Degradação Acelerada da Bateria

A consequência mais séria e, a longo prazo, mais dispendiosa do carregamento de carro elétrico em calor é a degradação acelerada da bateria. As baterias de iões de lítio são concebidas para ter uma vida útil longa, mas são sensíveis a condições extremas. O calor excessivo, especialmente quando combinado com ciclos de carregamento completos (até 100%), é um dos maiores aceleradores de envelhecimento da bateria. Cada vez que a bateria é exposta a temperaturas elevadas durante o carregamento, ocorrem micro-danos nas suas células. Estes danos são cumulativos e resultam na perda irreversível de capacidade, ou seja, a bateria consegue armazenar menos energia ao longo do tempo.

A degradação da bateria manifesta-se no que se designa por “State of Health” (SOH), que mede a quantidade de energia que uma bateria pode fornecer em comparação com a sua capacidade original. Um SOH mais baixo significa menos autonomia e um desempenho geral diminuído. Ao carregar o veículo até 100% em condições de calor intenso, força-se as células da bateria a um estado de alta energia e temperatura máxima, o que impõe um stress adicional significativo.

Este stress térmico e elétrico contribui para a formação indesejada de camadas passivas, o consumo do eletrólito e a alteração da estrutura dos elétrodos, resultando numa diminuição mais rápida da capacidade total da bateria. A longo prazo, isto pode traduzir-se em custos de substituição de bateria consideráveis, anulando parte da poupança que se esperava obter com a mobilidade elétrica.

Soluções e Boas Práticas para Otimizar o Carregamento no Calor

Felizmente, existem várias estratégias e boas práticas que os proprietários de veículos elétricos podem adotar para mitigar os efeitos negativos do carregamento de carro elétrico em calor. A otimização não só ajuda a poupar energia e dinheiro, como também contribui para a longevidade da bateria do seu automóvel, garantindo que o seu investimento na mobilidade elétrica seja o mais eficiente possível. Pequenas alterações nos hábitos diários podem ter um impacto significativo.

A primeira e mais óbvia medida é evitar estacionar e carregar o carro sob luz solar direta durante as horas de maior calor. A exposição direta ao sol pode elevar a temperatura da bateria em vários graus Celsius, mesmo antes de iniciar o carregamento, colocando-a imediatamente fora da sua faixa de temperatura ideal. Se possível, procure uma garagem coberta, uma área sombria ou utilize capas térmicas para proteger o veículo do sol. Este simples passo pode reduzir significativamente o stress térmico na bateria.

Carregue nas Horas Mais Frescas do Dia

O planeamento é uma ferramenta poderosa na luta contra o desperdício de energia no carregamento de carro elétrico em calor. Uma das dicas mais eficazes é carregar o seu veículo durante as horas mais frescas do dia. Isto significa optar por carregamentos noturnos, quando as temperaturas ambientes são significativamente mais baixas, ou de manhã cedo e ao fim da tarde, fora do pico de calor.

Ao carregar durante a noite, não só beneficia de temperaturas mais amenas que ajudam a bateria a manter-se dentro do seu intervalo térmico ideal, como muitas vezes pode tirar partido de tarifas de eletricidade mais baratas (as chamadas “horas de vazio”). Isto representa uma dupla poupança: menos desperdício de energia devido ao calor e um custo por kWh mais baixo. O sistema de gestão da bateria do carro terá menos trabalho para arrefecer a bateria, o que significa que mais energia da rede será efetivamente convertida em carga útil para a bateria, em vez de ser utilizada para combater o calor excessivo.

Opte por Carregamentos Parciais (20% a 80%)

Uma das melhores práticas para prolongar a vida útil da bateria e otimizar o carregamento de carro elétrico em calor é evitar carregar a bateria até 100% com regularidade, especialmente em dias quentes. As baterias de iões de lítio “gostam” de funcionar entre os 20% e os 80% da sua capacidade total.

Carregar a bateria acima dos 80% – e descarregá-la abaixo dos 20% – coloca um stress adicional nas células, particularmente em altas temperaturas. Os últimos 20% do carregamento são os mais lentos e os que geram mais calor, uma vez que o BMS trabalha para equilibrar as células e garantir que todas atingem a carga máxima. Ao limitar os carregamentos a 80%, reduz-se o stress térmico e elétrico, diminuindo a degradação da bateria a longo prazo e minimizando o desperdício de energia associado à dissipação de calor. Reservar o carregamento a 100% apenas para viagens longas, quando a autonomia total é realmente necessária, é uma estratégia inteligente.

Utilize o Pré-Arrefecimento

Muitos veículos elétricos modernos oferecem a funcionalidade de pré-arrefecimento ou pré-condicionamento do habitáculo e da bateria. Esta funcionalidade permite-lhe arrefecer o interior do carro e, em alguns casos, otimizar a temperatura da bateria antes de iniciar o carregamento ou uma viagem, enquanto o veículo ainda está ligado à corrente.

Ao pré-arrefecer o carro enquanto este está conectado ao carregador, a energia necessária para o arrefecimento é fornecida diretamente da rede elétrica, preservando a carga da bateria para a condução. Além disso, se a bateria for arrefecida para uma temperatura mais próxima do ideal antes do carregamento, o processo de carregamento de carro elétrico em calor será mais eficiente, pois o sistema de gestão térmica da bateria terá menos trabalho a fazer durante a recarga. Isto não só otimiza o uso da energia, como também minimiza o stress térmico na bateria, contribuindo para a sua durabilidade.

Considerar o Tipo de Carregamento

O tipo de carregador e a velocidade de carregamento também influenciam a eficiência no calor. Embora o carregamento rápido (DC) seja conveniente, ele gera mais calor na bateria do que o carregamento lento (AC). Para o dia a dia e para otimizar o carregamento de carro elétrico em calor, é aconselhável:

  • Priorizar o carregamento AC doméstico ou em Wallbox: Este tipo de carregamento é geralmente mais lento e menos agressivo para a bateria, gerando menos calor. É ideal para carregamentos noturnos ou diários, mantendo a bateria numa faixa de temperatura saudável.
  • Reservar o carregamento rápido (DC): Utilize o carregamento rápido apenas quando for absolutamente necessário, como em viagens longas em que precisa de uma recarga rápida em trânsito. O calor gerado por carregadores rápidos em ambientes já quentes pode ser um fator significativo de stress para a bateria.
  • Aguardar após uma viagem longa: Se acabou de fazer uma viagem longa e a bateria já está quente devido ao uso, espere alguns minutos antes de iniciar o carregamento. Permita que a bateria arrefeça naturalmente um pouco antes de a conectar ao carregador.

A escolha inteligente do tipo de carregamento, adaptada às suas necessidades e às condições meteorológicas, é crucial para a eficiência e para a saúde da bateria a longo prazo.

Escolha de Veículos com Bom Sistema de Gestão Térmica

No momento da compra, a qualidade do sistema de gestão térmica do veículo elétrico é um fator a considerar, especialmente se vive em regiões com verões muito quentes. Carros elétricos com sistemas de arrefecimento de bateria mais avançados e eficientes, muitas vezes com bomba de calor integrada, conseguem gerir melhor as temperaturas, minimizando o impacto do calor tanto na autonomia quanto na eficiência de carregamento.

Estes sistemas trabalham ativamente para manter a bateria na sua temperatura ideal, independentemente das condições externas. Embora possam consumir uma pequena quantidade de energia para funcionar, a sua contribuição para a longevidade e eficiência global da bateria compensa largamente este consumo. Informar-se sobre as especificações do sistema de gestão térmica do modelo que pretende adquirir pode ser um investimento que se paga em durabilidade e eficiência ao longo da vida útil do veículo.

Hábitos de Condução Eficiente

Embora o foco principal seja o carregamento de carro elétrico em calor, os hábitos de condução também influenciam a temperatura da bateria e, consequentemente, a sua eficiência geral. Uma condução agressiva, com acelerações e travagens bruscas, gera mais calor na bateria.

Ao adotar uma condução mais suave e eficiente, com acelerações graduais e aproveitando a travagem regenerativa, está a reduzir o stress térmico na bateria. Muitos veículos elétricos oferecem modos de condução “ECO” ou “poupança” que limitam a potência e otimizam o consumo de energia, o que também ajuda a manter a bateria numa temperatura mais controlada. Esta prática contribui para uma menor acumulação de calor na bateria antes mesmo de a colocar a carregar, tornando o processo de carregamento mais eficiente e menos propenso ao desperdício de energia. Pequenas mudanças na forma como conduz podem ter um impacto cumulativo positivo na eficiência e na vida útil da bateria do seu VE.

Conclusão: O Caminho para um Carregamento Eficiente no Verão

carregamento de carro elétrico em calor é, de facto, um desafio que pode resultar num desperdício considerável de energia e numa aceleração da degradação da bateria. No entanto, com o conhecimento certo e a adoção de boas práticas, é possível mitigar significativamente estes efeitos negativos. A transição para a mobilidade elétrica é um passo crucial para um futuro mais sustentável, e maximizar a eficiência dos nossos veículos é parte integrante dessa jornada.

Ao aplicar as estratégias discutidas – desde o planeamento dos carregamentos para as horas mais frescas, a opção por cargas parciais, o uso inteligente do pré-arrefecimento, a escolha consciente do tipo de carregamento, a atenção à qualidade do sistema de gestão térmica do veículo e a adoção de hábitos de condução eficientes – os proprietários de veículos elétricos podem não só poupar dinheiro na fatura da eletricidade, como também prolongar a vida útil das suas baterias. O seu veículo elétrico continuará a ser um investimento valioso e um aliado na construção de um futuro mais verde, mesmo sob o sol mais intenso do verão português.

Lembre-se, o objetivo é transformar cada watt de energia em quilómetros de estrada, e não em calor dissipado para a atmosfera. A mobilidade elétrica é sobre eficiência, e cada um de nós tem um papel a desempenhar para garantir que essa eficiência é mantida em todas as condições.


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Carlos Paulo Veiga

Carlos Paulo Veiga

Apaixonado por automóveis, sobretudo a sua essência técnica. Espero ajudar com a partilha de conhecimento.

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